domingo, 23 de outubro de 2016

Reforma Política

O regime político que mais ameaça a democracia é a demagogia. A reforma política deve ter um princípio básico: fortalecer a educação política. E duas linhas de desenvolvimento básicas: fortalecer os partidos e proteger os eleitores.
Algumas medidas nessas linhas:
1.        - Partidos estaduais e partidos nacionais. Os partidos nacionais que não elejam deputados em pelo menos dez estados não poderão mais participar de eleições nacionais. Proibição de coligações nas eleições estaduais e municipais. Objetivo: facilitar ao eleitor o conhecimento dos partidos.
2.       - Obrigatoriedade de voto apenas nas eleições municipais. Objetivo: atrair o cidadão para a política, mas, evitar que o cidadão menos atento seja objeto de manipulações demagógicas nos temas mais complexos e mais distantes da sua realidade diária.
3.     - Leis municipais, para entrar em vigor, precisem ser ratificadas pelas Assembleias Legislativas Estaduais, e leis estaduais para entrar em vigor precisem ser ratificadas em segunda votação no ano seguinte. Objetivo: evitar o casuísmo e o sensacionalismo na atividade legislativa.
4.     -  Horário Eleitoral no Rádio e TV limitado à informação dada pelos TRE sobre onde cada partido veicula sua informação. Objetivo: reduzir o poder do marketing político.
5.     -   Puniçao das mentiras eleitorais com a obrigação de reconhecer o erro e reproduzir, pelo menos duas vezes, a informação correta no mesmo veículo, eventualmente nos termos exigidos pela vítima. Objetivo: elevar a seriedade das campanhas políticas.

6.     - Votos nos partidos e não nas pessoas. Na formação das listas partidárias, eliminação de todos os candidatos com desempenho insatisfatório em prova escrita elaborada pelo TSE sobre as plataformas e propostas dos partidos e protegida com o mesmo rigor do ENEM. Objetivo: elevar a representatividade das lideranças.

3 comentários:

  1. Annibal se fizer uma provinha será que passa alguém de ano... concordo inteiramente que a reforma política é essencial, mas prefiro o distrital misto.. não tenho muita confiança nos "partidos" para o voto em lista... enfim, mas o crucial acho que é a representatividade; temos que ter uma jeito pelo qual os eleitos efetivamente representem os seus eleitor (certos ou errados..); hoje você mal sabe em quem votou...

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  2. Contribuição do Tiago

    "A profissão mais honesta que existe é a do político, sabe por que?
    Porque todo ano, por mais ladrão que ele seja, ele tem que ir pra rua, encarar o povo e pedir voto."

    O concursado não! Se forma numa universidade, faz um concurso, e tá com um emprego garantido pro resto da vida. "


    Luiz Inácio LULA da Silva, 15/09/2016

    Pérolas com essa, quando ditas por ídolos da nação, servem para estimular debates relevantes na sociedade.

    Compara-se o "servidor público" com o "político".

    A estabilidade do servidor público lhe garante o vínculo mesmo que se negue a cumprir ordens manifestamente ilegais.


    Essa categoria tem, hoje ainda, um regime próprio de previdência e reúne profissionais com as mais diversas formações.


    Por outro lado, o "político". Seria uma profissão?

    Doria se elegeu dizendo que não era político (profissional).

    De fato, estar na política não significa ser político. Não é uma carreira, uma profissão. É uma função. Tão honesta quanto a do juiz de futebol, que, pode jamais vir a ser escalado novamente se desagradar quem manda.


    Ainda assim são frequentes as partidas com resultados questionáveis.

    Se nao fosse por eles o curintia não teria ganho o brasileiro de 2011 e a libertadores de 2012.

    Só a defesa do Cássio no chute do Diego Souza não resolveria o problema. A linha torta de impedimento que anulou gol do Alecsandro foi crucial...

    Alias, assim como o fato de alguém se formar em ciência política não significa que vá exercer função política. Da mesma forma que não basta se formar em educação física para se tornar árbitro de futebol.

    Diferente, de certa forma, é a profissão do jornalista. Mas essa profissão, cujo exercício é exclusivo dos que possuem formação, tal como os árbitros, se relaciona com grande frequência com a política e também com o futebol.

    O dano causado pelos maus políticos e pelos maus árbitros poderia ser mitigado se os jornalistas não fossem também maus.

    E fazem o deles ao enaltecer os fatos que escolhem, em detrimento da história, da lógica...

    Assim, quando é preciso calar a população, basta sacanear o Vasco e ajudar o urubu a conseguir igualar os resultados que o Vasco teve.


    O Vasco foi o 1o clube do rio campeão sul-americano e mundial, mas a imprensa lembra apenas do segundo time do rio a ganhar um sul-americano e um amistoso em Tóquio.

    O Vasco foi o 1o do rio a ganhar um brasileiro, pós 71, mas na década seguinte o urubu conseguiu igualar.

    O Vasco foi o 1o clube do rio a conseguir avançar na sul-americana no mesmo ano em que brigava com o curintiA pelo brasileiro, mas 5 anos depois, com a expulsão marota do Rafael Silva (aquele mesmo que eliminou o urubu algumas vezes qdo jogava no vasco), o urubu teve a chance de igualar aquele feito. Até que foi eliminado pelo "palestinos".


    Dizem que o lula queria ter liberado uns milhões do Bndes pra fazer a arena urubu, como fez a arena curintia... E que se ele não for preso e se reeleger em 2018 vai transformar o maraca, construído e reformado várias vezes com dinheiro público, em arena urubu.

    Se desejarmos uma sociedade mais justa, é preciso que haja mecanismos de controle efetivos não só dos políticos e servidores públicos, mas também de funções privadas de interesse público, tais como a dos árbitros e dos jornalistas.

    Enquanto não forem criados tais mecanismos, continuaremos correndo o risco de perder de 7 x 1 pra Alemanha.

    O resultado mais triste da história do futebol brasileiro, porém, não foi o 7 x 1 em 2014. Foi um 5 x 1 em 2013, na última rodada do campeonato brasileiro. Foi tudo menos uma partidários de futebol. Mas, ao se declarar válido o resultado de campo (de guerra), ignorando a regra que determinava anulação de uma partida interrompida por mais de 30 minutos, ao mesmo tempo em que se puniu a portuguesa, o futebol brasileiro foi rebaixado.


    Meu comentário a respeito: Quem cria os políticos, juízes e jornalistas que temos? Eles são a nossa elite. Só a educação criará um novo povo e uma nova elite.

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